CAFÉPOEMA
Todo brasileiro gosta de tomar um cafezinho! Que tal ler um poema, inclusive junto com seus amigos e tomando o delicioso cafezinho brasileiro? Pode ser na sua casa, na sua empresa, no barzinho, no restaurante, numa festa... O café e a poesia cabem em qualquer lugar. Inclui vários poemas retirados de minhas publicações.
sábado, 21 de março de 2015
SÚPLICA DA NATUREZA
Eu sou a última folhagem.
Depois não haverá mais nada.
Mas faça do que restou de mim
sua última roupagem.
Eu sou o último animal.
Este rosnar espremido
poderá ser sua última canção
na hora da despedida.
Eu sou o último céu.
Depois de mim, nada haverá
sobre todos como véu.
Nem haverá nenhum mar
para expandir e beijar
a borda do meu chapéu.
Nenhum sol outra vez brilhará.
Pode esconder seu guarda sol.
Eu sou a última chuva
e nunca mais outra cairá.
Também não haverá ninguém,
ninguém para me esperar.
Eu sou o último pássaro
e não haverá outro a voar.
Nem guarde este pleno voo,
pois não haverá como guardar.
Eu sou a última árvore.
Não terá outra no lugar.
Não faça nada de mim,
não terá tempo de usar.
Eu sou o último rio.
Não haverá outro a margear.
Não beba de minha água.
Minha água pode matar.
Eu estou no fim.
Você está no fim.
Estávamos juntos desde o começo.
sábado, 21 de junho de 2014
Acessando www.clubedeautores.com.br, você poderá conhecer e adquirir as cinco obras abaixo, inclusive lendo as primeiras páginas de cada uma delas. Basta digitar o nome do Autor: José Luiz Teixeira do Amaral. Tenho total convicção que estou levando para os leitores, não só uma viagem de lazer pela leitura, assim como uma imensa oportunidade para abrir todas as portas que conduzem à riqueza, à saúde, à felicidade, à harmonia e à tão almejada paz. São as seguintes obras: ENCONTRANDO A PALAVRA PERDIDA; OS FILHOS DA VIÚVA SEGUNDO A ORDEM DE MELQUISEDEQUE; VIAJANDO PELA CASA DOS SONHOS; AUTOBIOGRAFIA SURREALISTA DO OUTRO e o tão badalado livro O POETA E O MISTÉRIO DA SALAMANDRA - ENTRE OS LIVROS MAIS VENDIDOS
Acessando www.clubedeautores.com.br, você poderá conhecer e adquirir as cinco obras abaixo, inclusive lendo as primeiras páginas de cada uma delas. Basta digitar o nome do Autor: José Luiz Teixeira do Amaral. Tenho total convicção que estou levando para os leitores, não só uma viagem de lazer pela leitura, assim como uma imensa oportunidade para abrir todas as portas que conduzem à riqueza, à saúde, à felicidade, à harmonia e à tão almejada paz.
São as seguintes obras: ENCONTRANDO A PALAVRA PERDIDA; OS FILHOS DA VIÚVA SEGUNDO A ORDEM DE MELQUISEDEQUE; VIAJANDO PELA CASA DOS SONHOS; AUTOBIOGRAFIA SURREALISTA DO OUTRO e o tão badalado livro O POETA E O MISTÉRIO DA SALAMANDRA.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
PENSAMENTOS DE QUEM AMA
Uma pétala pode lembrar uma rosa. Uma rosa pode lembrar um jardim. Um jardim pode lembrar um amor. E se o amor se foi? Um passo pode lembrar uma caminhada. Uma caminhada pode lembrar um caminho. E se neste caminho houve um carinho? Um braço pode apontar uma distância. Uma distância de apenas um abraço. E se este abraço foi sem importância? Um olhar pode lembrar uma paisagem. Uma paisagem pode lembrar uma colina. E se esta colina ficou impressa na retina? Uma lágrima pode lembrar uma chuva. Uma chuva pode lembrar uma tempestade. E se esta tempestade foi por apenas um copo d’água? Um grão de areia pode lembrar um deserto. Um deserto pode lembrar um filme. E se neste filme não havia outra miragem? Um convite pode lembrar uma festa. Uma festa pode lembrar uma alegria. E se esta alegria ficou entravada no peito? Um adeus pode lembrar uma despedida. Esta despedida pode lembrar um nunca mais. E se este nunca mais foi para sempre na vida? Um retrato pode se pendurar numa parede. Uma parede pode resistir ao tempo. E se o tempo desbotar o retrato?
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Súplica da natureza
Eu sou a última folhagem.
Depois não haverá mais nada.
Mas faça do que restou de mim
sua última roupagem.
Eu sou o último animal.
Este rosnar espremido
poderá ser sua última canção
na hora da despedida.
Eu sou o último céu.
Depois de mim, nada haverá
sobre todos como véu.
Nem haverá nenhum mar
para expandir e beijar
a borda do meu chapéu.
Nenhum sol outra vez brilhará.
Pode esconder seu guarda sol.
Eu sou a última chuva
e nunca mais outra cairá.
Também não haverá ninguém,
ninguém para me esperar.
Eu sou o último pássaro
e não haverá outro a voar.
Nem guarde este pleno voo,
pois não haverá como guardar.
Eu sou a última árvore.
Não terá outra no lugar.
Não faça nada de mim,
não terá tempo de usar.
Eu sou o último rio.
Não haverá outro a margear.
Não beba de minha água.
Minha água pode matar.
Eu estou no fim.
Você está no fim.
Estávamos juntos desde o começo.
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
A EQUAÇÃO DAS PALAVRAS
Todo poeta é um calculista,
porque mede a palavra
necessária
para encher o coração
de um triste.
Todo poeta é um matemático,
porque encontra
a palavra escondida,
permitindo ao leitor
encontrar o sentido
da vida.
A geometria do poeta
é a poesia.
Sua máxima equação
é não deixar
a existência vazia.
sábado, 20 de outubro de 2012
ROBERTO BELING: O HOMEM PRÓ-EDUCAÇÃO
POEMA AO PRÓ-EDUCAÇÃO
Quem é Beling?
Seria Roberto?
Não sei, só quem
sabe, sabe saber
por certo.
Seria um boeing?
Nunca um iceberg!
Talvez uma benção,
um visionário correto.
Não sei, caminhando
e cantando, só quem
viveu esta canção,
sabe cantá-la de cor.
Quem sabe
um profeta?
Um missionário
do deserto.
Não sei, a ideia
não é fácil encontrá-la
por perto.
Nunca uma ilusão.
Sempre um sol maior
na lira do coração.
Sua ótica de poeta,
sua luta do dia a dia,
sua ética,
fazem do Prof.Roberto Beling
a poesia da educação.
domingo, 23 de setembro de 2012
SOU POETA
Sou poeta,
por isto vos empresto meus olhos,
meu coração e minha alma.
Através de meus olhos podereis ver
o que não percebia antes,
não somente as coisas misteriosas
que permanecem misteriosas,
mesmo após decifradas,
o que não é facil de entender,
porque o poeta não perde tempo
com teoremas e enigmas,
pois deles cuidam os cálculos e
o raciocínio lógico,
mas também de coisas singelas
que vale a pena notá-las, como
por exemplo um sol se pondo, uma flor
pelo canteiro do caminho, um pássaro
cruzando o céu,
do vosso viver cotidiano,
mas que estavam a anos luzes do vosso perceber.
Também vos empresto meu coração,
para sentir o que há de semente no pássaro,
o que há de ninhos trançados nas árvores, o
que há de fonte solar em tudo que há,
mas que estavam tão perto de vós,
que de tão perto se desfaziam ao longe.
Vos ofereço por último a minha alma,
para que possais intuir o ser,
o ser uno e permanente,
que vagueia no colorido do poente,
que esvoaça nos ramos das árvores,
que baila com o abrir e fechar das
asas dos pássaros,
cuja sinfonia vós não poderíeis ouvir
porque lançastes o ser para bem longe de vós.
Sou poeta porque não me afastei desta canção,
deixei que as meninas dos meus olhos brincassem
eternamente de pular corda na linha do horizonte.
Assinar:
Postagens (Atom)