domingo, 22 de abril de 2012

CAFÉPOEMA Todo brasileiro gosta de tomar um cafezinho! Que tal ler um poema, inclusive junto com seus amigos e tomando o delicioso cafezinho brasileiro? Pode ser na sua casa, na sua empresa, no barzinho, no restaurante, numa festa... O café e a poesia cabem em qualquer lugar. Inclui vários poemas retirados de minhas publicações. quinta-feira, 8 de setembro de 2011EU, ELA E A JANELA Não posso mais dizer que é uma janela. Creio que o brilho cristalino de seu vidro, seja o fogo devorador de seus olhos inquietos, cujas labaredas atravessam minha alma e consomem meus dias como um sol abrasador sobre um deserto... porém, quando atravessa a janela, o seu olhar se abre como um oásis onde me deito e durmo, onde construo esperanças, como um menino brinca com pingos molhados de areia à beira mar e constrói castelos e fortificações. O seu modo de me ver atravessa os cais noturnos das praias românticas e une os corações dos amantes que se misturam como as nuvens se transpassam no céu, ou como as pétalas ornamentam as flores, sem que ninguém as ensinasse a tecer ou a florir. Os arcos de suas sobrancelhas se abrem como arco-íris no fim da tarde, e são túneis secretos, porém permanecem no silêncio das horas, enquanto meu olhar discreto tenta penetrar em seus segredos e desvendar seus sonhos prediletos. Que força estranha é esta que nos mistura no brilho da janela? Que posso fazer ante sua formosura, ante seu corpo esguio, seu andar tão terno? Poderia dizer-lhe que ela é mais bela que todas as belas? Poderia dizer que por causa dela, eu amo todas as janelas deste mundo? Ou poderia ir mais fundo e dizer que há muito mais coisa entre eu, ela e a janela. Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 15:54 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem quarta-feira, 7 de setembro de 2011POESIA DO ABSURDO SOCIAL O ócio é frágil, o negócio é osso. O troço seu moço? o hábil é o poço! O poço é o mundo, o mundo o seu fundo. O fundo é antigo, o inimigo não é novo. O óbvio é o ópio do povo. Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 06:34 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem A ARTE DE ESCREVER O escritor é um coletor/caçador, pois na sua arte, pratica a segunda parte do paleolítico, onde se torna neo, neolítico, onde ornamenta as aparas, acerta os desacertos, colhe o que planta, rega e aduba o que cuida, não perde a rota do sol, nem se descuida da lua. Escrevendo ele ergue sua primeira comunidade, organiza o início de sua divisão de trabalho, pois no seu ofício separa o conto da crônica, esta da historiciedade, e nunca mede o sacrifício de encantar de beleza e de ternura, colocando ornamentos sobre a mesa, emoldurando a literatura, com o texto, o contexto, da linguagem mais simples e pura, da linhagem que não se desgasta, mas depura, da vestimenta nupcial da poesia. Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 06:28 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem sábado, 27 de agosto de 2011VESTE LONGA Le gusta la danza de las colores? Este teu vestido rodado, ganhou dos ventos, as flores. Os úmidos ventos que sussuram nos ouvidos dos ninhos, os sentidos mais profundos das cores. Voy a acordarme com ellos, sorprendido por la lluvia, sin un impermeable y un paraguas. Neste teu vestido os interstícios entremeiam as tonalidades e as variedades ciganas entre seus bordados. Voy a terner que acostumbrarme con ellos sin llorar. Vestido que me conduz à minha infância, que me remonta às danças rodopiantes sob o aplauso das estrelas, únicas testemunhas de um tempo tão belo e distante. De qué está hablando tu vestido? Perco-me em buscar minhas remotas lembranças, esmiuçá-las, interpretá-las, lê-las, pelas veredas ondulantes do teu vestido, compondo uma esfinge de formosura. Qué hermoso es! Caminé despacio desde ayer. Me enseña sentimientos nuevos con recuerdo antiguo. Tu vestido.... Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 08:21 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem PURA INTENÇÃO Yo tengo en mi corazón la raza de mi pueblo. No dia em que escrever umas palavras de amor para você, não escreverei às pressas, pois desejo que elas cheguem devagarzinho, saltitando nas pontas dos pés, cobertas de pólens esvoaçantes. Solamente es posible ver y oir desde alli. Escreverei por email e tocarei no enter, como se toca uma canção num bandolim, meus dedos apenas dançarão sobre as teclas, repetindo a cadência das danças andaluzianas e das guitarras de cipreste. Los amantes conocen muy temprano las escaleras y las huellas. Não serão palavras costumeiras, como estas andantes pelas esquinas e bancas de revistas ou pontos de ônibus. Ellas serán como la naturaleza cuando se pone verde abajo su gran panorama. Pertencem a um idioma resguardado, a uma lingua antiga, aprendida a sete chaves, num cofre de outrora. Quién está escribiendo? Não falarei que te amo, pois já está desgastado demais, serão sons ainda não usados, serão similares aos brilhos de seda, aos segredos dos pergaminhos, resguardados, comedidos, depois de longínquos caminhos. Es peligroso caminar en el sol sin sombrero! Siga adelante señorita. Poderei encontrar, ao lê-las, um ramo de jasmim no bico de um beija-flor. Quién contesta? Ao meditar sobre eles, podereis refletir sobre as conchas banhadas de águas marinhas e sentir o gosto silvestre dos bosques silenciosos. Quién aprende a hablar, leer y a escribir? Nascerá em ti um sorriso de diamante e reconhecerás que o amor não é erguido com palavras simples e desbotadas. Nem somente de olhares que se entrelaçam. Escuchame con atención. Verás ao lê-las, que o amor ultrapassa todos os cais. Se as escrevi, não poderei assiná-las. Jamais! Jamais! Jamais! Da mesma forma que uma árvore não produz os frutos de outra árvore, o coração respeita o que vem da inspiração. Haga el favor de comenzar. Puede hacerse entender, quien hace el papel de viajero. Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 08:20 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem PROCURA Al fin llega la respuesta. Procurei outras terras para plantar minhas raízes e subir em outros espaços. Por supuesto estaba muy contento. Fui abraçar as manhãs sorridentes, buscar o murmúrio das fontes esquecidas, subir mais uma vez a montanha, escalar os montes, para encontrar além, muito além, aquela mesma pergunta de sempre. La respuesta debe de llegar a tiempo. O que mais importa é que dei colorido, àquela voz interna, que abre as janelas para o infinito. Qué se oye por la ventana? He soñado com esto. Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 08:19 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem segunda-feira, 22 de agosto de 2011PRA SEMPRE Seus olhos são lindos, lindos, muito mais que as noites de luar, atravessam as paisagens e os contornos de suas sobrancelhas, são como as trilhas sinuosas que brincam de passear sobre as brumas e suas miragens. Seu sorriso tem o sabor de todas as estações, ah! quem me dera deixá-lo levar para sempre no coração e contemplá-lo no infinito, como um menino encantado com os pássaros deslizando nos céus das primaveras. Ah! se pudesse embalá-lo na minha dança poética, deixá-lo dormir um sono tranquilo... Além daquela vidraça, há um espelho por dentro cheio de mistérios e encanto, além daquela vidraça, o que se passa? Posso saber que nada sei, pela antiga filosofia, mas no revoar de cada noite e no florescer de cada dia, eu sei que o belo quando abraça a arte, ao tocá-lo de perto, não há como escondê-lo por dentro, uma vez que sua presença resplandece por toda parte. Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 16:58 1 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem domingo, 21 de agosto de 2011CIRANDINHA Deixar-se levar, é ir bem devagar. Ir verdadeiramente indo, é outra coisa bem diferente. Ir é para quem sabe ficar. À medida que se vai, deixa alguma coisa vindo. Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 07:05 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem ATÉ QUANDO? A sala de espera repete o desperdício das horas. Cada um que entra é quase o outro que sai. Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 07:01 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem RESPOSTA NA PONTA DA LINGUA Em pé, gritava não sei pra onde, não sei pra quem, se pra quem amava ou se pra quem se escondia. O eco só não respondia: "cala a boca seu mané!", porque o eco é ecológico. Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 06:59 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem SOLIDÃO Ele vivia tão só. Tão isolado. Sozinho. Um dia, não tendo ninguém ao seu lado, despediu-se de si mesmo, com um sorriso disfarçado e partiu calado. Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 06:56 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem EXTERNO/INTERNO Que diferença faz se as flores voassem e se os pássaros florescessem? Mas não é justamente isto que eles fazem? Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 06:53 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem VIDA DE POEMA O poema deve correr veloz como uma vedete. Ir de mãos em mãos, lido, remexido, no mais popular. Poema não pode ser pedra parada na beira do caminho. O poema deve provocar o caminhante. O poema deve ter pavio de tungstênio. Acende, apaga, acende, apaga, reacende! Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 06:51 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem INFÂNCIA RURAL As casas da vila, umas às outras encostadinhas, de taipá bem feitinhas, resguardando o frio, escondendo segredos e os lavando no rio. O dique de bambú encostado nas telhas, enchiam os cântaros, quando os céus se fechavam. As cercas de pau a pique, somente com um espantalho, lambendo as poeiras do caminho, fazendo saltitar os passarinhos. Os cavalos selados, velozes e treinadinhos, enquanto muares com cangalhas, sendo observados por velhos sentadinhos em seus bancos de peroba. Lá fora, o matuto com um cesto na cabeça, matutando, lá dentro, a foto do finado, desfigurado, pelo calor do fogão de lenha. Um fole de oito baixos, toca distante, acompanhado pela rebeca e um pilão sempre constante. O lampião ao lado, um bodoque no canto, meu trator de carretel. A lamparina lambendo meu topete desacordado. Companheiros! Acabou-se o encanto! Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 06:46 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem MULHERES FRIAS Mulheres semi nuas, mulheres vazias, mulheres frias, mulheres melões, mamões ou melancias. Mulheres cruas, estúpidas, vulgares, térmicas, artificiais, mulheres? Jamais! Perderam o dom do laço de fita, do batom, do rouge e que ainda sobre algumas linhas na fronte. Perderam o sentido do vestido longo, da renda cigana, Um pouco de gordurinha e uma alma gitana. Esqueceram seu destino. Buscam tanto artifício, mulheres infladas. Perderam o dom do seu ofício. Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 06:38 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem OLHAR O que se espera de uma moça e um cão, em pé, à beira do mar? Que ele lhe beije a mão? Que ela acaricie o cão? Que ela jogue um beijo para o mar? Que o cão brinque com as ondas do mar? O que vai além do seu olhar? Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 06:31 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem SORRISO SEM GRAÇA Desde que lhe colocaram uma dentadura, ela também se fez postiça. Se antes tão séria, agora ela ri até daquilo que nos machuca. Antes o vácuo, mudo, abstrato. Agora, o superlativo absoluto, concreto. Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 06:27 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem sábado, 20 de agosto de 2011ESCAMAS São cacos de mim, caídos em queda livre de minhas próprias mãos, num chão de marfim que eu mesmo construí com outros pedaços de outros pagos na mesma moeda. São traços mas não são os verdadeiros significados, pois são opacos e embaçados, mas todos juntos nas tramas que o viver costura, são como escamas, são frutos da mesma caesura, de um corte profundo, entre o conviver neste mundo. Mas no cair destes cacos, algo ficou no movimento de emergir, no escape da leveza, é a questão da presença, especialmente presente, neste aqui e agora, sem passado e sem futuro, o seio de nossa história. Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 07:36 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem domingo, 14 de agosto de 2011MEDITAÇÃO É bom meditar. Meditem. Meditem antes que seja tarde. Quantos disseram; até amanhã! E não puderam ver este quando. Outros exclamaram: bom dia! E não aproveitaram seu último dia! Como aqueles tão educadamente: boa noite! E não amanheceram... Ou quem disse: volto logo! E nunca mais voltou! Só entende este pergaminho, aquele que não o lê sozinho. Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 12:14 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem POESIAS EM CHAMAS CAMINHO Descobrindo no inverso, o seu próprio caminho. Sem se preocupar com o diverso, onde esteja o fim. Este é o proceder que não encurta, não destrança o tricô do encanto, reorganiza o caos, faz da despedida um encontro, sem ser bobo pela vida, sem ser tonto, porque sabe como o rio, da chuva vinda pela montanha abaixo, escrevendo poemas, falando em outra linguagem, aquela em que as fadas dançam, sublimam, embalam, poemas vêem, perscultam, passeiam, despranteiam, sondam a energia primordial, aquela das raízes, pululam sobre as metáforas, poemas serão chamas, faróis, iluminarão com seu luzir de cores e matizes, onde queira ancorar em regatos tranquilos, as ondas dos mares tempestuosos, para encontrar sentido nos símbolos e procurar pela melhor resposta, obedecendo uma rota circular, tão fácil de ser encontrada. Uma questão de saber fechar o que resta de espaço, na geometria de um sinal de interrogação. PASTOREIO Ser filósofo não é desbotar palavras. Somente resquardá-las. Mas cuidá-las na fonte primitiva de onde vieram para tomar banho de sol. Ter a calma do guardador de rebanho deste verbo solar. Esparzir na natureza a frase ideal, onde não se espera de onde veio, nem se sabe como. O filósofo apenas encaminha, apacenta, equaciona a mensagem, enquanto tange o rebanho da linguagem, sem manuseá-la ao cansaço, guiando-a ao aprisco. - Mas não é que nisto, o filósofo corre um risco? Sim, mas ter o cuidado permanente, de enquanto tocar as cordas, ser apenas seu intermediário. A VITRINE -Quem é mais urso, o polar ou o de pelúcia? Atrás daquela vitrine, existe muita astúcia. O verdadeiro urso, hiberna outro urso. INSPIRAÇÃO Não faço poesia concreta, faço poesia. Não uso a palavra pateta. Não sou poeta de palavras cruzadas. Há quem se diz poeta e por mais que encha a forma, ela se deforma, se esvazia. Afastem de mim este cálice. Que envenena a palavra em linha reta, atacada de hipocondria. Eu sou filho único da inspiração. Quando escrevo, ando pela via do coração. INSPIRAÇÃO II Dêem-me a palavra passarinho, aquela que faz seu ninho com ar de mulher rendeira. Aquela que bate por dentro, como as pedras nos lagos, fazem ondas por todos os lados. INSPIRAÇÃO III Olho para o céu! Abro os braços para a natureza. Começo a pensar: quanta beleza! Vi uma samambaia silvestre, tão meiga e frágil, entre dois meio-fios! A natureza resiste! O meu desafio é vestir o avesso do avesso, caminhando nas águas do mesmo rio. CONFISSÃO Sou poeta, minha obra prima é erguida com as migalhas que caem da mesa da vida. Imaginem se fosse anjo, arcanjo ou santo? DESCOBERTA Mordi a isca do Eterno. No oceano de suas vibrações, descobri no âmago do belo, poemas, cantos, canções. -Você sabe quem é que não caiu no anzol? Aquele que não percebe a festa! Que só vai à praia para bronzear, ficar de bunda pra cima e tomar sol! Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 06:10 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! 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