domingo, 22 de abril de 2012

CAFÉPOEMA Todo brasileiro gosta de tomar um cafezinho! Que tal ler um poema, inclusive junto com seus amigos e tomando o delicioso cafezinho brasileiro? Pode ser na sua casa, na sua empresa, no barzinho, no restaurante, numa festa... O café e a poesia cabem em qualquer lugar. Inclui vários poemas retirados de minhas publicações. sábado, 13 de agosto de 2011SALA METAFÍSICA Um início de música, uma nota assinala, uma fonte acústica também nasce na sala. Um poema embala uma cadeira rústica, uma folhinha cala, numa data miúda. Uma cortina exala uma paisagem muda, um candelabro viaja um balançar de fuga. Um tapete atrapalha, mas ninguém ajuda, não há ninguém nesta sala, nem que Deus acuda. Um relógio dispara um badalar surdo, as paredes cara a cara num diálogo mudo. O teto ampara um despencar de fuligem, Um vento leve ensaia um sintoma de vertigem. Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 12:50 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem EU e VOCÊ Eu comigo sou ilha, de onde vim, rodeado por "mim". Eu contigo sou tudo, sou eterno, sou lúdico. Vou mais fundo: se te abraço, abraço o mundo! Eu sem "ti" fico triste, fico mudo, .fico "sem". Mas contigo, sou bem-te-vi e ao querer te ver bem, fico zen. Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 08:06 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem Bombeiros implodidos Sos salário bombeiros do Rio de Janeiro, sos salário, sos salário, sos salário, sos salário, sos salário, sos salário, sos salário, sos salário, sos salário, sos salário, sos salário, sos salário!!!!!!!!!!!!! Bombeiros do Rio de Janeiro, sós!!!!!!!!!!!!!!! Sos sós!!!! Sos sós!!! Sos sós!!! Sos sós!!! Sos sós??? Sos sós??? Sos sós??? Sos sós??? Sós, sós, sós, sós, sós, sós, sós, sós, sós!!!!!!!!!! Bombeiros sós, bombeiro(sos), sos sós, sos sós!? Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 07:23 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem Bombeiros soterrados Soterraram os bombeiros do Rio em cela amarga e sem claridade. Eles que apagam as chamas, não tem como dissipar o pavio dos podres poderes e limpar as lamas dos governos insensatos, dos déspotas desumanos e ingratos! Amordaçaram os anjos da sociedade com trancas de ferro e metralhas, eu nunca vi tanta maldade, tanta insensatez, com estes arcanjos da guarda, com os que dão sua vida pela cidade, com os que enfrentam as múltiplas malhas do fogo, do acidente, da tempestade. Humilharam os bombeiros da cidade que deixou por uns dias de ser maravilhosa, que se vestiu com o manto da viuvez, diante da perseguição e da escravidão sob fome, sob o jugo indômito da terrivel banalidade, de um governo que não respeita o homem, nem está aí para o problema da sociedade. Mas aqueles maldosos que bolaram esta trama, não apagarão a idéia que tem a força de uma chama! Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 07:22 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem Mulheres, somente elas... Outro dia Yone chegou com uma rosa presa ao vestido e Santíssima com um xale. Cada dia, nos ambientes de trabalho, o sexo feminino reluz diferente e muitas vezes um pequeno objeto marca a presença e ilumina as damas. As borboletas de Yone e seus girassóis já atravessaram todos os jardins, pousaram em todas as flores e giraram em volta do sol central do universo. Será o toque da arte ou haverá algo a mais? Somente a mulher pode ser de outra forma todos os dias. Nenhum outro ser tem este dom divino. Aliás o segundo dom maravilhoso da mulher. Certamente o primeiro de ser mãe. O segundo de ser mãe de si mesma. Portanto, com um simples toque, uma mudança no cabelo, um brinco chamativo, um adesivo na blusa, um batom de outro tom (que rima!), gera outra mulher, outro ser feminino, não aquele de ontem, nem aquele de antes de ontem e muito menos aquele de amanhã. Amanhã ninguém saberá como ela renascerá. O amanhã da mulher abre o sol de seu guarda roupa. Todos os outros elementos da natureza são possíveis de serem prognosticados. Podemos saber com certeza quase absoluta que algumas pequenas flores de uma árvore se transformarão em frutos. Alguns frutos serão alimentos de certos pássaros, outros cairão no chão e poderão futuramente ser outras árvores e repetir o ciclo da natureza. Mas a mulher é imprevisivel no aspecto de sua mudança. Ela com certeza poderá ser outra daqui a pouco. Ninguém poderá tirar delas esta graça. Poderemos até mesmo dizer esta benção divina. Um simples toque no cabelo: olhem como ela ficou diferente! Dirão mil vozes em uníssono. As unhas que receberam outro esmalte, já não são as mesmas unhas de segundos atrás. Um colar, não me refiro ao de pérolas, mas dos mais simples possiveis, dependendo do gosto de cada mulher, já muda por completo o seu visual. Uma pulseira, que seja vinda da feira hippie de Belo Horizonte ou da lojinha da esquina, mas deu um "quê", com uma mudança total. Às vezes um anel e sendo que há várias formas de anéis, haverá várias mulheres em um única mulher. Infelizes aqueles que calculam o número de mulheres que existe para o número de homens. São cegos. São calculistas fracassados. Estatísticos de fraldas. São instrumentalistas. Pobres fariseus. Prefiro chamá-los de fracos darwinistas e frágeis spenciaristas. Não conhecem o mundo imaginativo das mulheres. Não sabem que elas são em números milhares de vezes maiores que os dos homens. Não percebem que elas são muitas mulheres numa só mulher. Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 07:21 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 07:20 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem Ma vie MA VIE José Luiz Teixeira do Amaral Si j'avais su que vous vinssiez, je vous aurais attendu ma vie! Je suis toujours trés fidèle aux impressions de mon chemin mon amie. Quel est l'homme le plus heurex? L'expérience est la base de toutes les connaissances de tous, c'est la vie! L'innocence est la beauté de l'existence. Où vas-tu homme? Adieu, monsieur, à demain, je crois que j'irai jusq'a la réconcillation avec ma vie, ci-gît un fils chéri de l'universe! Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 07:17 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem Poema a João Paulo II No princípio era o verbo. O verbo era a palavra. A palavra era boa. O verbo era Deus. O verbo estava em Deus. O verbo estava no evangelho. O evangelho era de João. Depois o verbo virou ser. O ser fez-se conhecer. Mesclou-se entre os homens. Não se deixou desaparecer. O ser transladou-se em cartas. Em cartas virou epístolas. As epístolas eram de Paulo. O ser abraçou o tempo. Correu sobre os oceanos. Reconheceram o ser. O ser reconheceu-se no outro. No outro também está o ser. O ser difundiu-se no mundo. O ser estava em João Paulo II. Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 07:15 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem Minha vida MINHA VIDA, AGORA EM PORTUGUÊS José Luiz Teixeira do Amaral Se eu soubesse que você viria, eu a teria esperado minha vida. Teria ficado aflito o dia inteiro no alto da colina de minha terra natal, brincando de não ser ninguém com as nuvens ambulantes, e pediria ao pássaro das penas mais coloridas, para beijar a flor mais bela no fundo do quintal, jogaria um vidro de alfazema no quarto onde iria nascer, sorriria para mamãe e me apresentaria a ela, como um pequenino príncipe, antes de nascer, convidaria o sol a ficar parado pelo menos naquele segundo, pois viver vale muito mais que estar aqui, ah! se eu tivesse consciência do dia que viria ao mundo, e agora o que faço com tudo isto que a vida me deu? Os milhares de amigos, a noção do amor e da paz, as multidões de estrelas do universo, o sorriso de uma criança, eu que não vi meu sorriso, agora o vejo na face do teu filho, a união com o Eterno, Ah! minha existência, que grande responsabilidade tu me destes! Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 07:13 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem Rosa de Saron Dizem que ando esquecido, e que me perdi despercebido, que já fui duas vezes à esquina, para ver se abria a janela da avenida, que já dei sete voltas ao redor das muralhas da vida, para ver se estava mesmo comigo! Mas eu não abandonei esta rosa! Juro que não a esqueci e nem ao menos deixei de pensar nela um segundo, de cada segundo que ergue o grande tempo deste mundo! Com seu caule, me defendi dos absurdos, sem torná-los nulos. Com seu perfume me cobri e me perfumei de unguento precioso, e por onde passei, fui forte com armadura e escudos. Com suas pétalas cobri minhas pálpebras, de onde me foi possivel descobrir um pouco de cada tudo. Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 07:08 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem Amor sem limite Onde fica o amor? Por que se embriaga quem ama? Na cabeça? Por que se alucina quem ama? No coração? Por que fica criança quem ama? No sexo? Por que se translada quem ama? Não, não somente num determinado lugar! Ele é bem mais complexo. Ele, quando vem para ficar, fica em todos os lugares, pois ocupa a imensidão do universo. Quando semente, frutifica, floresce pés de sóis, de imagens, de sentimentos, de nuvens-pensamentos. Somente os que amam percebem as ninfas nos seus firmamentos! E podem intuir sua dança nos céus. Ele coleciona o antes e o depois de todos os momentos a dois. No amor pode haver algum desentendimento? Claro, não seja beato, a beatitude do amor é o momento exato, ou seja cada segundo de cada momento. O amor é travesso na sua vestimenta, onde escreve a história de dois no direito e no avesso. Em quem você adora, pode tocar com uma flor, tocar macio, como a paixão da primavera passa suas mãos sobre a natureza e a plenifica com o mundo da cor. O verdadeiro amor? O amor não é tecelão de mentiras e não caminha pela senda dos enganadores. Todo amor é verdadeiro, seja ele o último, seja ele o primeiro. Porém, ele como fada, quando toca sua vara de condão, uma canção de ninar transpassa o coração. Quando ele atravessa o tempo ele tange o cotidiano, com o seu violino permanente. O amor é presente, é um amanhecer no poente, é um anoitecer no nascente. É uma lua cheia na minguante, é uma lua instante na nova, o amor a cada dia nos prova, que sendo inverso de si mesmo, ele é um pequeno gigante, quando tangente se agiganta, quando se eleva, se renova, num imenso pequenino brilhante, e se faz poesia na prosa. Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 07:07 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem Poeta envia carta poesia aos jovens de todo o planeta Conversando ontem com dois jovens, aliás dois maravilhosos jovens, ambos estudando cursos superiores, sendo um Direito e o outro Psicologia, eles me revelaram que estavam impressionados com o meu grau de conhecimentos diversos em vários assuntos. Confesso que naquele momento eu fiquei chateado, digo sinceramente, pois não me considero nenhum gênio e nehum sábio, fiquei até mesmo sem graça. Falei-lhes que a única diferença entre mim e algumas pessoas, é que sou aberto ao universo, à amplidão do cosmo e talvez isto me dê possibilidades de abarcar mais sentido à existência. Porém, resolvi responder-lhes através de um poema, o sentimento que aquele diálogo me envolveu. Vejamos abaixo: CARTA/POEMA Quiçá tenha eu somente a paciência envelhecida da chuva, a convivência repetida do calor solar, a cosmociência recebida do brilho estelar, enquanto vocês vem com a força da semente, com o vigor do colorido na textura do fruto, com o esplendor contido no sorriso emergente da juventude inquieta, palpitante e salutar. Quiçá conheça caminhos serpentuosos com desfiladeiros íngremes, e tenha aprendido com os tropeços a me equilibrar sobre suas trilhas, saiba dos ventos marinhos trazendo suas vagas recordações das caravelas ancestras, dos piratas escondidos em seus tombadilhos, da solidão permanente de algumas ilhas, momentos ancorados em descanso e empecilhos, porém, vocês revigoram as seivas das manhãs novas e reluzentes, reeditam o proclama da união com a esperança de um mundo melhor, mais dividido e balanceado numa nova equação, pois a minha relatividade ainda tem um sinal de igualdade, que lhes possibilita encontrar a unicidade na diversidade da aventura. Não posso tomar-lhes as mãos e conduzir-lhes até às grutas do mistério, porém, posso falar mais sério, mais sóbrio sob alguns fios de cabelos brancos, depois de caminhar alguns anos trazendo em rugas o carimbo destas andanças, que ainda me adentro por estas grutas, sem medo, abandonando por completo o fio de Ariadne. Quiçá, neste comportamento, talvez possa ensinar-lhes que mais vale a pena procurar do que encontrar, pois o achado poderia se transformar num mausoléu de ilusões. Esta diferença entre o mais velho e o mais novo, sempre finda num resultado contraditório, somos mais antigos nesta lição necessária de que navegar é mais preciso do que viver, no sentido de que tenha mais precisão, mais preciosidade. Mesmo que tenhamos ainda a bússola, o astrolábio e o quadrante, para se equilibrar sobre as tempestades e o desconhecido, por esta razão, quem é instruido na arte de navegar, sabe ser preciso, aprende que cada instante suplanta outro instante e não é possivel nem é interessante, querer segurar o mundo com as mãos. Quiçá tenhamos saído do teclado da máquina de escrever, do movimento repetitivo dos grãos socados no pilão, de reescrever todos os dias a giratória de moer os grãos de café, após torrá-los ao sopro das brasas ardentes, de ouvir o murmúrio desabafado do moinho d'água trabalhando a canjiquinha, de buscar na bica a água nossa de cada dia, e conseguimos num salto navegar com vocês na amplidão da tela plana de um computador, mas o que afinal de contas, podemos dizer? Os anos nos ensinaram a traçar com os olhos várias diagonais e ter a sabedoria suprema de fazê-las todas divergentes partindo de direções múltiplas e opostas, mas de uma forma dificil de explicar, onde todas nascem do mesmo centro, e este lugar central, torna-se o ponto de encontro de todas as coisas, mesmo todas aquelas que estejam em planos divergentes, encontrando-se umas às outras num rítmo fora de si, porque compreendi que a razão essencial do cosmo é que seu centro está em todos os lugares ao mesmo tempo e sendo ao mesmo tempo um único centro. Quiçá esteja eu aberto a tudo isto. Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 07:06 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem Instante Se eu tivesse que viver contigo mais um instante, não ficaria tanto tempo sentado naquela cadeira, e se tão imensa a praia, te tomaria pelas mãos e sairia a caminhar pela areia, e deixaria cair sobre nós a tarde inteira, com seu banho de penumbra e sua esteira de estrelas. Eu não ficaria muito tempo a conversar contigo, tanto tempo do sol já ter-se posto, não ficaria a ver navios, nem imaginar suas âncoras estáticas, seria mais lúcido beijar teu rosto, e misturar-me contigo, como o mar se mistura com o céu no levante, não nos deixaríamos à mercê do tempo, se pudesse ficar contigo mais um instante! Se voltasse a viver novamente este instante, com certeza tocaria em tua face reluzente, mergulharia na luz castanha dos teus olhos, e diria para a estrela mais distante, que sou simplesmente um jardineiro, que te olha com ternura no olhar, e cuidando de cultivar uma rosa, conseguiu florir o mundo inteiro Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 07:04 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem Domingos Martins.... um poema Adoro brincar, brincar no hollos, na sua pluralidade, fechar os olhos e viajar pela imensidade do que está mais perto de nós. Brinco de ser sério, apresento-me homem durão, mas é só esbarrar em mim e verão, que não faço estátua por muito tempo, em breve rolo no chão como um menino brincalhão! Não é brincar com a palavra empenhada, nem com os compromissos marcados, nem de dizer-te de longe o que sinto, pois com isto eu não brinco! Brinco com o que há de bom no mundo e nos seus jardins, embrenho-me no mais profundo dos seus confins, por exemplo, se bem que exemplos não eram para ser escritos e sim guardados em caixas de jasmins, observando um inseto e seus olhos de marfim, sentindo as montanhas tão perto, sentado na praça de Domingos Martins! Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 07:03 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem Itaguaçu nunca distante ITAGUAÇU NUNCA DISTANTE (Em homenagem à Diretora ProfªAraci Maria Hell Andrade) Aqui dentro do meu peito, em cada batida de meu romântico coração, eu preciso te perguntar Itaguaçu nunca distante, por que fizeste de tua praça aconchegante a menina dos meus olhos? E esta calma lendária, de antiga arquitetura da frente do teu Grupo Escolar? Ainda tenho meus brinquedos guardados no armário(do meu inconsciente), junto com umas mangas rosas, quando saltava o muro do Padre José! As tuas duas torres da Igreja, são duas labaredas beijando o céu! Onde estão as crianças da minha infância, que vestiram minha alma de seda e cobriram minhas lembranças de franjinhas e de tranças? O teu colégio no recanto de minhas recordações, guardava no fundo o castelinho onde a gente morava, e de onde eu mirava o fenomenal, e as montanhas no distante, formando a alcova de um camelinho, que embora fosse maior que a cidade, não tem nada a ver, pois eu era menor de idade e maior de bondade. Para trás ficou o castelinho, assim como desapareceu o cine, não tem problemas, resolvo com facilidade, pois os entrego em nome da saudade de pour Aline. Te carrego anos após anos, na minha alma, e por incrivel que alguém pense, embora não tenha aí nascido, eu nunca deixei de ser itaguaçuense. José Luiz Teixeira do Amaral Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 07:02 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem L'Amour L'AMOUR Prof.José Luiz Teixeira do Amaral, FRC J"ai un jardin, mais la fleur plus belle de mon jardin? Non, je n'ai que de femme. À qui sont ces oiseaux et ces fleurs? Aimez-vous une femme? Ainsi les fleurs sont jolies et parfumés! Trouvez-vous ce que vous cherchez? L'amour... l'amour... l'amour... Choisissez entre des oiseaux et des fleurs! Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 06:59 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem CONVITE POÉTICO Sou poeta, por isto vos empresto meus olhos, meu coração e minha alma. Através de meus olhos podereis ver o que não percebia antes, não somente as coisas misteriosas que permanecem misteriosas, mesmo após decifradas, o que não é facil de entender, porque o poeta não perde tempo com teoremas e enigmas, pois deles cuidam os cálculos e o raciocínio lógico, mas também de coisas singelas que vale a pena notá-las, como por exemplo um sol se pondo, uma flor pelo canteiro do caminho, um pássaro cruzando o céu, do vosso viver cotidiano, mas que estavam a anos luzes do vosso perceber. Também vos empresto meu coração, para sentir o que há de semente no pássaro, o que há de ninhos trançados nas árvores e o que há de fonte solar em tudo que há, mas que estavam tão perto de vós, que de tão perto se desfaziam ao longe. Vos ofereço por último a minha alma, para que possais intuir o ser, o ser uno e permanente, que vagueia no colorido do poente, que esvoaça nos ramos das árvores, que baila com o abrir e fechar das asas dos pássaros, cuja sinfonia vós não poderíeis ouvir porque lançastes o ser para bem longe de vós. Sou poeta porque não me afastei desta canção, deixei que as meninas dos meus olhos brincassem eternamente de pular corda na linha do horizonte. Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 06:57 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem VOCÊ De você tenho saudade, tenho, porque não tem nada neste mundo que a apague. De você tenho lembrança, tenho, porque não tem nada neste mundo que substitua seu sorriso de criança. Quanto mais tento te esquecer mais me lembro de você. E não há em minha mente, movimento que me ausente, do torvelinho desta dança, seu olhar, seu olhar, seu olhar sempre me alcança. Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 06:56 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem AMOR QUE CONSOME O CORAÇÃO DE UM HOMEM Mini blusa, mini short, mini sorriso, mini vórtice, mini musa, mini aviso, mini olhar, mini lusa, mini andar, mini requebrar, mini batom, mini tom, mini-me! Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 06:53 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Links para esta postagem NINFA RESSURGE NA AVENIDA NINFA RESSURGE NA AVENIDA José Luiz Teixeira do Amaral Ela sai com os cabelos soltos ao vento, como os cachos das espigas de milho balançam suas toucas reluzentes ao frescor da brisa que se acordou mais cedo, e destrançada e leve, desliza suave como os lábios dos amantes se entrecruzam nos átrios mais abundantes dos mistérios e dos desejos que florescem à superfície da pele, assim como as ramas se reorganizam na textura das pedras e alcançam acima de suas profundidades as alturas preponderantes; ela que leva em sua simplicidade o perfume do paraiso celeste, pois busca no mais profundo da natureza a verdade de sua veste, ela que chega junto com a luz solar e presenteia os que passam com seu sorriso de pluma e sua elegância de ninfa, num andar que desliza sob a prancha da avenida e afaga seu movimento inquieto com seu sabor de fada e se de qualquer maneira vestida, ela é bela e toda a maravilha do mundo está nela contida como conchas de estrelas. Ela é assim mesmo tão linda, porque é singela; um só homem basta para ver tanta beleza, desde que este homem seja poeta ou tenha os olhos no percalço dos caminhos floridos dos bosques sem que lhe imponha a vontade, sem que lhe domine o desejo, basta que a noite lhe abra uma cortina de surpresas ou quem sabe a madrugada lhe levite sobre a bruma e o eleve acima de seus momentos mais inusitados, pois ela sai assim com os cabelos soltos e ninguém tem o direito de fechar as portas do sentimento e nem colocar pedágios nas vias da intuição do cantador presente, do inspirado bardo que capta as fagulhas que sobressaem dos relampejos mais importantes, que se descortinam naqueles instantes onde nem mesmo os que vivem sonambolizados entre o aparente e o que gira todos os movimentos mais silenciosos do universo. É assim mesmo que ela sai, ela não penteia seus cabelos e no entanto ela é mais bela que todo o bailar dos tangos e vai além das palavras mais sublimes que emolduram os versos, assim dirão os que são sensiveis, que em certa rua, em certo dia, passou certo alguém que brilhou por fora os muros, iluminou as árvores sem primavera, trouxe os frutos fora do outono, encantou a todos que boquiabertos passaram o resto do dia a sorrir, amar e a perdoar todos os males que outros os fizeram, porque ela caminhou assim desfeita, e ela se foi assim perfeita, assim tão linda, assim tão bela, ela se foi, porque assim tudo se vai, tudo se esvai, tudo se escorrega entre os dedos das mãos, como se despojam os carinhos, como se diluem os momentos que se sucedem aos momentos que se sucedem aos momentos, e assim despenteada ela reconfigurou com arte o que estava fora do lugar, o que necessitava ressurgir, e provou com sua candura que os girassóis nascem por toda a parte. Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 06:52 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! 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RESPOSTA NA PONTA DA LINGUA SOLIDÃO EXTERNO/INTERNO VIDA DE POEMA INFÂNCIA RURAL MULHERES FRIAS OLHAR SORRISO SEM GRAÇA ESCAMAS MEDITAÇÃO POESIAS EM CHAMAS POEMAS ESPARSOS SALA METAFÍSICA EU e VOCÊ Bombeiros implodidos Bombeiros soterrados Mulheres, somente elas... Ma vie Poema a João Paulo II Minha vida Rosa de Saron Amor sem limite Poeta envia carta poesia aos jovens de todo o plan... Instante Domingos Martins.... um poema Itaguaçu nunca distante L'Amour CONVITE POÉTICO VOCÊ AMOR QUE CONSOME O CORAÇÃO DE UM HOMEM NINFA RESSURGE NA AVENIDA O RETRATO Quem sou eu José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem Escritor, poeta, inspirado pelas luzes dos antigos sábios e ensinamentos sagrados, herdados da Península Ibérica, através dos filhos de Abraão. Visualizar meu perfil completo Minha lista de blogs josé luiz teixeira do amaral. Modelo Simple. Imagens de modelo por PK-Photos. Tecnologia do Blogger.

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