CAFÉPOEMA
Todo brasileiro gosta de tomar um cafezinho! Que tal ler um poema, inclusive junto com seus amigos e tomando o delicioso cafezinho brasileiro? Pode ser na sua casa, na sua empresa, no barzinho, no restaurante, numa festa... O café e a poesia cabem em qualquer lugar. Inclui vários poemas retirados de minhas publicações.
sábado, 13 de agosto de 2011SALA METAFÍSICA
Um início de música,
uma nota assinala,
uma fonte acústica
também nasce na sala.
Um poema embala
uma cadeira rústica,
uma folhinha cala,
numa data miúda.
Uma cortina exala
uma paisagem muda,
um candelabro viaja
um balançar de fuga.
Um tapete atrapalha,
mas ninguém ajuda,
não há ninguém nesta sala,
nem que Deus acuda.
Um relógio dispara
um badalar surdo,
as paredes cara a cara
num diálogo mudo.
O teto ampara
um despencar de fuligem,
Um vento leve ensaia
um sintoma de vertigem.
Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 12:50 0 comentários Enviar por e-mail
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EU e VOCÊ
Eu comigo
sou ilha,
de onde
vim,
rodeado
por "mim".
Eu contigo
sou tudo,
sou eterno,
sou lúdico.
Vou mais
fundo:
se te abraço,
abraço o
mundo!
Eu sem "ti"
fico triste,
fico mudo,
.fico "sem".
Mas contigo,
sou bem-te-vi
e ao querer
te ver bem,
fico zen.
Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 08:06 0 comentários Enviar por e-mail
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Bombeiros implodidos
Sos salário bombeiros do Rio de Janeiro,
sos salário, sos salário, sos salário, sos salário,
sos salário, sos salário, sos salário, sos salário,
sos salário, sos salário, sos salário, sos salário!!!!!!!!!!!!!
Bombeiros do Rio de Janeiro, sós!!!!!!!!!!!!!!!
Sos sós!!!! Sos sós!!! Sos sós!!! Sos sós!!!
Sos sós??? Sos sós??? Sos sós??? Sos sós???
Sós, sós, sós, sós, sós, sós, sós, sós, sós!!!!!!!!!!
Bombeiros sós, bombeiro(sos), sos sós, sos sós!?
Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 07:23 0 comentários Enviar por e-mail
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Bombeiros soterrados
Soterraram os bombeiros do Rio
em cela amarga e sem claridade.
Eles que apagam as chamas,
não tem como dissipar o pavio
dos podres poderes e limpar as lamas
dos governos insensatos, dos déspotas
desumanos e ingratos!
Amordaçaram os anjos da sociedade
com trancas de ferro e metralhas,
eu nunca vi tanta maldade, tanta insensatez,
com estes arcanjos da guarda,
com os que dão sua vida pela cidade,
com os que enfrentam as múltiplas malhas
do fogo, do acidente, da tempestade.
Humilharam os bombeiros da cidade
que deixou por uns dias de ser maravilhosa,
que se vestiu com o manto da viuvez,
diante da perseguição e da escravidão sob fome,
sob o jugo indômito da terrivel banalidade,
de um governo que não respeita o homem,
nem está aí para o problema da sociedade.
Mas aqueles maldosos que bolaram esta trama,
não apagarão a idéia que tem a força de uma chama!
Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 07:22 0 comentários Enviar por e-mail
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Mulheres, somente elas...
Outro dia Yone chegou com uma rosa presa ao vestido e Santíssima com um xale. Cada dia, nos ambientes de trabalho, o sexo feminino reluz diferente e muitas vezes um pequeno objeto marca a presença e ilumina as damas. As borboletas de Yone e seus girassóis já atravessaram todos os jardins, pousaram em todas as flores e giraram em volta do sol central do universo. Será o toque da arte ou haverá algo a mais?
Somente a mulher pode ser de outra forma todos os dias. Nenhum outro ser tem este dom divino. Aliás o segundo dom maravilhoso da mulher. Certamente o primeiro de ser mãe. O segundo de ser mãe de si mesma. Portanto, com um simples toque, uma mudança no cabelo, um brinco chamativo, um adesivo na blusa, um batom de outro tom (que rima!), gera outra mulher, outro ser feminino, não aquele de ontem, nem aquele de antes de ontem e muito menos aquele de amanhã.
Amanhã ninguém saberá como ela renascerá. O amanhã da mulher abre o sol de seu guarda roupa. Todos os outros elementos da natureza são possíveis de serem prognosticados. Podemos saber com certeza quase absoluta que algumas pequenas flores de uma árvore se transformarão em frutos. Alguns frutos serão alimentos de certos pássaros, outros cairão no chão e poderão futuramente ser outras árvores e repetir o ciclo da natureza.
Mas a mulher é imprevisivel no aspecto de sua mudança. Ela com certeza poderá ser outra daqui a pouco. Ninguém poderá tirar delas esta graça. Poderemos até mesmo dizer esta benção divina.
Um simples toque no cabelo: olhem como ela ficou diferente! Dirão mil vozes em uníssono. As unhas que receberam outro esmalte, já não são as mesmas unhas de segundos atrás.
Um colar, não me refiro ao de pérolas, mas dos mais simples possiveis, dependendo do gosto de cada mulher, já muda por completo o seu visual.
Uma pulseira, que seja vinda da feira hippie de Belo Horizonte ou da lojinha da esquina, mas deu um "quê", com uma mudança total.
Às vezes um anel e sendo que há várias formas de anéis, haverá várias mulheres em um única mulher. Infelizes aqueles que calculam o número de mulheres que existe para o número de homens. São cegos. São calculistas fracassados. Estatísticos de fraldas. São instrumentalistas. Pobres fariseus. Prefiro chamá-los de fracos darwinistas e frágeis spenciaristas. Não conhecem o mundo imaginativo das mulheres. Não sabem que elas são em números milhares de vezes maiores que os dos homens. Não percebem que elas são muitas mulheres numa só mulher.
Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 07:21 0 comentários Enviar por e-mail
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Ma vie
MA VIE
José Luiz Teixeira do Amaral
Si j'avais su que vous vinssiez,
je vous aurais attendu ma vie!
Je suis toujours trés fidèle aux
impressions de mon chemin mon amie.
Quel est l'homme le plus heurex?
L'expérience est la base de toutes
les connaissances de tous,
c'est la vie!
L'innocence est la beauté de l'existence.
Où vas-tu homme?
Adieu, monsieur, à demain,
je crois que j'irai jusq'a
la réconcillation avec ma vie,
ci-gît un fils chéri de l'universe!
Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 07:17 0 comentários Enviar por e-mail
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Poema a João Paulo II
No princípio era o verbo.
O verbo era a palavra.
A palavra era boa.
O verbo era Deus.
O verbo estava em Deus.
O verbo estava no evangelho.
O evangelho era de João.
Depois o verbo virou ser.
O ser fez-se conhecer.
Mesclou-se entre os homens.
Não se deixou desaparecer.
O ser transladou-se em cartas.
Em cartas virou epístolas.
As epístolas eram de Paulo.
O ser abraçou o tempo.
Correu sobre os oceanos.
Reconheceram o ser.
O ser reconheceu-se no outro.
No outro também está o ser.
O ser difundiu-se no mundo.
O ser estava em João Paulo II.
Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 07:15 0 comentários Enviar por e-mail
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Minha vida
MINHA VIDA, AGORA EM PORTUGUÊS
José Luiz Teixeira do Amaral
Se eu soubesse que você viria,
eu a teria esperado minha vida.
Teria ficado aflito o dia inteiro
no alto da colina
de minha terra natal,
brincando de não ser ninguém
com as nuvens ambulantes,
e pediria ao pássaro das penas mais
coloridas, para beijar a flor mais
bela no fundo do quintal,
jogaria um vidro de alfazema no
quarto onde iria nascer,
sorriria para mamãe e me apresentaria
a ela, como um pequenino príncipe,
antes de nascer,
convidaria o sol a ficar parado
pelo menos naquele segundo,
pois viver vale muito mais
que estar aqui,
ah! se eu tivesse consciência do
dia que viria ao mundo,
e agora o que faço com tudo isto
que a vida me deu?
Os milhares de amigos, a noção do
amor e da paz,
as multidões de estrelas do universo,
o sorriso de uma criança, eu que não
vi meu sorriso, agora o vejo na face
do teu filho,
a união com o Eterno,
Ah! minha existência, que grande
responsabilidade tu me destes!
Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 07:13 0 comentários Enviar por e-mail
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Rosa de Saron
Dizem que ando esquecido,
e que me perdi despercebido,
que já fui duas vezes
à esquina,
para ver se abria a janela
da avenida,
que já dei sete voltas
ao redor das muralhas
da vida,
para ver se estava mesmo
comigo!
Mas eu não abandonei
esta rosa!
Juro que não a esqueci
e nem ao menos deixei
de pensar nela um segundo,
de cada segundo que
ergue o grande tempo
deste mundo!
Com seu caule, me defendi
dos absurdos,
sem torná-los nulos.
Com seu perfume me
cobri e me perfumei
de unguento precioso,
e por onde passei, fui
forte com armadura e
escudos.
Com suas pétalas cobri
minhas pálpebras,
de onde me foi possivel
descobrir um pouco
de cada tudo.
Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 07:08 0 comentários Enviar por e-mail
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Amor sem limite
Onde fica o amor?
Por que se embriaga quem ama?
Na cabeça?
Por que se alucina quem ama?
No coração?
Por que fica criança quem ama?
No sexo?
Por que se translada quem ama?
Não, não somente
num determinado lugar!
Ele é bem mais complexo.
Ele, quando vem para ficar,
fica em todos os lugares,
pois ocupa a imensidão do universo.
Quando semente, frutifica,
floresce pés de sóis,
de imagens, de sentimentos,
de nuvens-pensamentos.
Somente os que amam percebem
as ninfas nos seus firmamentos!
E podem intuir sua dança nos céus.
Ele coleciona o antes e o depois
de todos os momentos a dois.
No amor pode haver algum desentendimento?
Claro, não seja beato,
a beatitude do amor é o momento exato,
ou seja cada segundo de cada momento.
O amor é travesso na sua vestimenta,
onde escreve a história de dois
no direito e no avesso.
Em quem você adora, pode tocar
com uma flor,
tocar macio, como a paixão da primavera
passa suas mãos sobre a natureza e
a plenifica com o mundo da cor.
O verdadeiro amor?
O amor não é tecelão de mentiras e
não caminha pela senda dos enganadores.
Todo amor é verdadeiro,
seja ele o último,
seja ele o primeiro.
Porém, ele como fada, quando
toca sua vara de condão,
uma canção de ninar
transpassa o coração.
Quando ele atravessa o tempo
ele tange o cotidiano,
com o seu violino permanente.
O amor é presente,
é um amanhecer no poente,
é um anoitecer no nascente.
É uma lua cheia na minguante,
é uma lua instante na nova,
o amor a cada dia nos prova,
que sendo inverso de si mesmo,
ele é um pequeno gigante,
quando tangente se agiganta,
quando se eleva, se renova,
num imenso pequenino brilhante,
e se faz poesia na prosa.
Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 07:07 0 comentários Enviar por e-mail
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Poeta envia carta poesia aos jovens de todo o planeta
Conversando ontem com dois jovens, aliás dois maravilhosos jovens, ambos estudando cursos superiores, sendo um Direito e o outro Psicologia, eles me revelaram que estavam impressionados com o meu grau de conhecimentos diversos em vários assuntos. Confesso que naquele momento eu fiquei chateado, digo sinceramente, pois não me considero nenhum gênio e nehum sábio, fiquei até mesmo sem graça. Falei-lhes que a única diferença entre mim e algumas pessoas, é que sou aberto ao universo, à amplidão do cosmo e talvez isto me dê possibilidades de abarcar mais sentido à existência. Porém, resolvi responder-lhes através de um poema, o sentimento que aquele diálogo me envolveu. Vejamos abaixo:
CARTA/POEMA
Quiçá tenha eu somente a paciência
envelhecida da chuva,
a convivência repetida do calor solar,
a cosmociência recebida do brilho estelar,
enquanto vocês vem com a força da semente,
com o vigor do colorido na textura do fruto,
com o esplendor contido no sorriso emergente
da juventude inquieta, palpitante e salutar.
Quiçá conheça caminhos serpentuosos com
desfiladeiros íngremes,
e tenha aprendido com os tropeços a me equilibrar
sobre suas trilhas,
saiba dos ventos marinhos trazendo suas vagas
recordações das caravelas ancestras,
dos piratas escondidos em seus tombadilhos,
da solidão permanente de algumas ilhas,
momentos ancorados em descanso e empecilhos,
porém, vocês revigoram as seivas das manhãs novas
e reluzentes,
reeditam o proclama da união com a esperança de
um mundo melhor, mais dividido e balanceado numa
nova equação,
pois a minha relatividade ainda tem um sinal de
igualdade,
que lhes possibilita encontrar a unicidade na
diversidade da aventura.
Não posso tomar-lhes as mãos e conduzir-lhes até
às grutas do mistério,
porém, posso falar mais sério, mais sóbrio sob
alguns fios de cabelos brancos,
depois de caminhar alguns anos trazendo em rugas
o carimbo destas andanças,
que ainda me adentro por estas grutas, sem medo,
abandonando por completo o fio de Ariadne.
Quiçá, neste comportamento, talvez possa ensinar-lhes
que mais vale a pena procurar do que encontrar,
pois o achado poderia se transformar num mausoléu
de ilusões.
Esta diferença entre o mais velho e o mais novo,
sempre finda num resultado contraditório,
somos mais antigos nesta lição necessária
de que navegar é mais preciso do que viver,
no sentido de que tenha mais precisão, mais
preciosidade.
Mesmo que tenhamos ainda a bússola, o astrolábio e
o quadrante,
para se equilibrar sobre as tempestades e o desconhecido,
por esta razão, quem é instruido na arte de navegar,
sabe ser preciso, aprende que cada instante suplanta
outro instante e não é possivel nem é interessante,
querer segurar o mundo com as mãos.
Quiçá tenhamos saído do teclado da máquina de escrever,
do movimento repetitivo dos grãos socados no pilão,
de reescrever todos os dias a giratória de moer os
grãos de café, após torrá-los ao sopro das brasas ardentes,
de ouvir o murmúrio desabafado do moinho d'água trabalhando
a canjiquinha,
de buscar na bica a água nossa de cada dia,
e conseguimos num salto navegar com vocês
na amplidão da tela plana de um computador,
mas o que afinal de contas, podemos dizer?
Os anos nos ensinaram a traçar com os olhos
várias diagonais e ter a sabedoria suprema
de fazê-las todas divergentes partindo de direções
múltiplas e opostas, mas de uma forma dificil de explicar,
onde todas nascem do mesmo centro,
e este lugar central, torna-se o ponto de encontro
de todas as coisas,
mesmo todas aquelas que estejam em planos divergentes,
encontrando-se umas às outras num rítmo fora de si,
porque compreendi que a razão essencial do cosmo
é que seu centro está em todos os lugares ao mesmo
tempo e sendo ao mesmo tempo um único centro.
Quiçá esteja eu aberto a tudo isto.
Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 07:06 0 comentários Enviar por e-mail
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Instante
Se eu tivesse que viver contigo
mais um instante,
não ficaria tanto tempo sentado
naquela cadeira,
e se tão imensa a praia,
te tomaria pelas mãos e sairia
a caminhar pela areia,
e deixaria cair sobre nós
a tarde inteira,
com seu banho de penumbra e
sua esteira de estrelas.
Eu não ficaria muito tempo
a conversar contigo,
tanto tempo do sol já ter-se
posto,
não ficaria a ver navios,
nem imaginar suas âncoras estáticas,
seria mais lúcido beijar teu rosto,
e misturar-me contigo, como o mar
se mistura com o céu no levante,
não nos deixaríamos à mercê do tempo,
se pudesse ficar contigo mais um instante!
Se voltasse a viver novamente
este instante,
com certeza tocaria em tua face
reluzente,
mergulharia na luz castanha dos
teus olhos,
e diria para a estrela mais
distante,
que sou simplesmente um
jardineiro,
que te olha com ternura
no olhar,
e cuidando de cultivar uma rosa,
conseguiu florir o mundo
inteiro
Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 07:04 0 comentários Enviar por e-mail
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Domingos Martins.... um poema
Adoro brincar,
brincar no hollos,
na sua pluralidade,
fechar os olhos e
viajar pela imensidade
do que está mais
perto de nós.
Brinco de ser sério,
apresento-me homem durão,
mas é só esbarrar em mim
e verão, que não faço
estátua por muito tempo,
em breve rolo no chão
como um menino brincalhão!
Não é brincar com a
palavra empenhada,
nem com os compromissos
marcados,
nem de dizer-te de longe
o que sinto,
pois com isto eu não brinco!
Brinco com o que há
de bom no mundo e nos
seus jardins,
embrenho-me no mais profundo
dos seus confins,
por exemplo, se bem que
exemplos não eram para
ser escritos e sim
guardados em caixas
de jasmins,
observando um inseto
e seus olhos de marfim,
sentindo as montanhas
tão perto,
sentado na praça de
Domingos Martins!
Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 07:03 0 comentários Enviar por e-mail
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Itaguaçu nunca distante
ITAGUAÇU NUNCA DISTANTE
(Em homenagem à Diretora ProfªAraci Maria Hell Andrade)
Aqui dentro do meu peito,
em cada batida de meu
romântico coração,
eu preciso te perguntar
Itaguaçu nunca distante,
por que fizeste de tua
praça aconchegante
a menina dos meus olhos?
E esta calma lendária,
de antiga arquitetura
da frente do teu
Grupo Escolar?
Ainda tenho meus
brinquedos guardados
no armário(do meu
inconsciente),
junto com umas mangas
rosas, quando saltava
o muro do Padre José!
As tuas duas torres
da Igreja,
são duas labaredas
beijando o céu!
Onde estão as crianças
da minha infância,
que vestiram minha
alma de seda
e cobriram minhas
lembranças de
franjinhas e de
tranças?
O teu colégio no
recanto de minhas
recordações,
guardava no fundo
o castelinho onde
a gente morava,
e de onde eu mirava
o fenomenal,
e as montanhas no
distante,
formando a alcova de
um camelinho,
que embora fosse maior
que a cidade,
não tem nada a ver,
pois eu era menor
de idade
e maior de bondade.
Para trás ficou
o castelinho, assim
como desapareceu o cine,
não tem problemas,
resolvo com facilidade,
pois os entrego em
nome da saudade de
pour Aline.
Te carrego anos
após anos, na minha
alma,
e por incrivel que
alguém pense,
embora não tenha
aí nascido,
eu nunca deixei
de ser itaguaçuense.
José Luiz Teixeira do Amaral
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L'Amour
L'AMOUR
Prof.José Luiz Teixeira do Amaral, FRC
J"ai un jardin, mais
la fleur plus belle de mon jardin?
Non, je n'ai que de femme.
À qui sont ces oiseaux et ces fleurs?
Aimez-vous une femme? Ainsi les fleurs sont
jolies et parfumés!
Trouvez-vous ce que vous cherchez?
L'amour... l'amour... l'amour...
Choisissez entre des oiseaux et des fleurs!
Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 06:59 0 comentários Enviar por e-mail
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CONVITE POÉTICO
Sou poeta,
por isto vos empresto meus olhos,
meu coração e minha alma.
Através de meus olhos podereis ver
o que não percebia antes,
não somente as coisas misteriosas
que permanecem misteriosas,
mesmo após decifradas,
o que não é facil de entender,
porque o poeta não perde tempo
com teoremas e enigmas,
pois deles cuidam os cálculos e
o raciocínio lógico,
mas também de coisas singelas
que vale a pena notá-las, como
por exemplo um sol se pondo, uma flor
pelo canteiro do caminho, um pássaro
cruzando o céu,
do vosso viver cotidiano,
mas que estavam a anos luzes do vosso perceber.
Também vos empresto meu coração,
para sentir o que há de semente no pássaro,
o que há de ninhos trançados nas árvores e o
que há de fonte solar em tudo que há,
mas que estavam tão perto de vós,
que de tão perto se desfaziam ao longe.
Vos ofereço por último a minha alma,
para que possais intuir o ser,
o ser uno e permanente,
que vagueia no colorido do poente,
que esvoaça nos ramos das árvores,
que baila com o abrir e fechar das
asas dos pássaros,
cuja sinfonia vós não poderíeis ouvir
porque lançastes o ser para bem longe de vós.
Sou poeta porque não me afastei desta canção,
deixei que as meninas dos meus olhos brincassem
eternamente de pular corda na linha do horizonte.
Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 06:57 0 comentários Enviar por e-mail
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VOCÊ
De você
tenho saudade,
tenho,
porque não tem
nada neste mundo
que a apague.
De você
tenho lembrança,
tenho,
porque não tem
nada neste mundo
que substitua
seu sorriso
de criança.
Quanto mais
tento te esquecer
mais me lembro de
você.
E não há em minha
mente,
movimento que
me ausente,
do torvelinho
desta dança,
seu olhar,
seu olhar,
seu olhar
sempre me alcança.
Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 06:56 0 comentários Enviar por e-mail
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AMOR QUE CONSOME O CORAÇÃO DE UM HOMEM
Mini blusa,
mini short,
mini sorriso,
mini vórtice,
mini musa,
mini aviso,
mini olhar,
mini lusa,
mini andar,
mini requebrar,
mini batom,
mini tom,
mini-me!
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NINFA RESSURGE NA AVENIDA
NINFA RESSURGE NA AVENIDA
José Luiz Teixeira do Amaral
Ela sai com os cabelos soltos ao vento,
como os cachos das espigas de milho
balançam suas toucas reluzentes ao
frescor da brisa que se acordou mais cedo,
e destrançada e leve, desliza suave
como os lábios dos amantes se entrecruzam
nos átrios mais abundantes dos mistérios
e dos desejos que florescem à superfície
da pele, assim como as ramas se reorganizam
na textura das pedras e alcançam acima de
suas profundidades as alturas preponderantes;
ela que leva em sua simplicidade o perfume
do paraiso celeste, pois busca no mais
profundo da natureza a verdade de sua veste,
ela que chega junto com a luz solar e presenteia
os que passam com seu sorriso de pluma e sua
elegância de ninfa, num andar que desliza
sob a prancha da avenida e afaga seu movimento
inquieto com seu sabor de fada e se de qualquer
maneira vestida, ela é bela e toda a maravilha
do mundo está nela contida como conchas de estrelas.
Ela é assim mesmo tão linda, porque é singela;
um só homem basta para ver tanta beleza, desde
que este homem seja poeta ou tenha os olhos no
percalço dos caminhos floridos dos bosques sem
que lhe imponha a vontade, sem que lhe domine o desejo,
basta que a noite lhe abra uma cortina de surpresas
ou quem sabe a madrugada lhe levite sobre a bruma
e o eleve acima de seus momentos mais inusitados,
pois ela sai assim com os cabelos soltos
e ninguém tem o direito de fechar as portas do
sentimento e nem colocar pedágios nas vias da intuição
do cantador presente, do inspirado bardo que capta
as fagulhas que sobressaem dos relampejos mais importantes,
que se descortinam naqueles instantes onde nem mesmo
os que vivem sonambolizados entre o aparente e o que
gira todos os movimentos mais silenciosos do universo.
É assim mesmo que ela sai, ela não penteia seus cabelos
e no entanto ela é mais bela que todo o bailar dos tangos
e vai além das palavras mais sublimes que emolduram os versos,
assim dirão os que são sensiveis, que em certa rua, em
certo dia, passou certo alguém que brilhou por fora
os muros, iluminou as árvores sem primavera, trouxe os
frutos fora do outono, encantou a todos que boquiabertos
passaram o resto do dia a sorrir, amar e a perdoar todos
os males que outros os fizeram, porque ela caminhou assim desfeita,
e ela se foi assim perfeita, assim tão linda, assim tão bela,
ela se foi, porque assim tudo se vai, tudo se esvai, tudo se
escorrega entre os dedos das mãos, como se despojam os carinhos,
como se diluem os momentos que se sucedem aos momentos que se
sucedem aos momentos, e assim despenteada ela reconfigurou com
arte o que estava fora do lugar, o que necessitava ressurgir,
e provou com sua candura que os girassóis nascem por toda a parte.
Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 06:52 0 comentários Enviar por e-mail
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José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem
Escritor, poeta, inspirado pelas luzes dos antigos sábios e ensinamentos sagrados, herdados da Península Ibérica, através dos filhos de Abraão.
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josé luiz teixeira do amaral. Modelo Simple. Imagens de modelo por PK-Photos. Tecnologia do Blogger.
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